Como saber se um cara é?

Estou meio nesse dilema e bota dilema, conheci um cara, na verdade nem sei seu nome, mas nos vemos todos os dias, ele que quebrou o gelo entre nós e começou a falar comigo.

Olhares fortes, ele sabe que eu o olho. Impossível que seja tão inocente e não veja que talvez eu tenha algum interesse, até gaguejar, já gaguejei falando com ele, isso ontem.

Minha perna treme, meu coração dispara. Eu fico até bolado com isso, muitos anos que não sentia essa sensação. Nos encontramos na rua todos os dias quando passamos um pelo outro. Pior ele trabalha em um escritório e lá tem como eu saber quando vou passar em frente, ai ele fica a postos olhando.

O leke tem cara de marrento, é todo serio, mas tem um sorriso lindo. Gosto daquele estilo dele marrento, cara de cientista. Estou até pensando em chamar ele assim.

Como falei, ele não sabe o meu nome e eu o dele, nos falamos, trocamos olhares, há cumplicidade. Então o que fazer?

Se eu sou um muleke sério (mais ou menos rs), e ele é sério, mas muito sério, deve ter uns 24 anos. Mas só anda com cara amarrada, tipo boladão, com charme.

Já consegui arrancar dois sorrisos dele.

Mas minha grande pergunta, se está me correspondendo com olhares, será que ele é bi ou homo?

Eis a grande questão.

Conto com vocês nos comentários!!!

Fiquem com “Happy” – Sister Hazel.

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Filme: “Do Começo ao Fim”

Estamos perto da estreia do filme “Do Começo ao Fim”, (27 de nov ) o filme é polêmico, mas que deve marcar uma boa mudança na cinegrafia brasileira, que ultimamente só tem explorado violência e temas como sofrimento de classes sociais, ou vida de artista e político.

Nada contra, mas estava na hora de uma história diferente, que abrisse um verdadeiro debate nacional e colocasse o tema gls de uma forma normal.

Peguei essa sinopse na Internet, a qual disponibilizo para os leitores aqui.

“O filme conta a história da médica Julieta, vivida por Júlia Lemmertz , que tem dois filhos: Francisco, interpretado na infância por Lucas Cotrim e mais tarde por João Gabriel Vasconcelos, e Thomás, papel dividido pelos atores Gabriel Kaufman e Rafael Cardoso. O primeiro é do ex-marido, o empresário Pedro, interpretado por Jean-Pierre Noher (Estômago), enquanto o segundo é fruto do casamento com o arquiteto Alexandre, o atual marido, vivido por Fábio Assunção. —–Os dois garotos acabam desenvolvendo uma relação mais íntima que o normal. Segundo o diretor, seu objetivo sempre foi contar uma história de amor, acima do incesto ou do homossexualismo. Outro fator importante era “que não tivesse um julgamento nem levantasse bandeiras”. É uma família amorosa, libertária, os pais se dão bem. Os irmãos não vivem num lugar ermo, em que não tivessem oportunidade de conhecer outras pessoas. Quis falar do assunto de forma feliz, que não fosse um bode. Por que toda vez que se fala de incesto é de forma trágica?”, disse Abranches. Apesar de tudo ser contado de maneira bem suave e carinhosa no drama, o diretor revela que teve muita dificuldade em encontrar patrocinadores. Alguns chegaram a sugerir que os protagonistas fossem trocados por duas irmãs, ou dois primos. Acabou conseguindo o patrocínio de dois empresários, que impuseram uma condição:—‘ficar no anonimato’.”

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Você é a favor da PL a contra discriminação aos homossexuais?

Eu não sou simpatizante a levantar bandeira do arco-íris e paradas gays, que no final é mais oba-oba do que manifestação pela liberdade de ser gay. E se torna mais um esteriótipo do que seja o mundo gay, que na verdade não é o que acontece em uma parada, é bem diverso e cheios de subgrupos.

Também tenho um pouco de medo quando damos direitos a muitos grupos, porque na verdade em nosso país todos queremos ter direitos, mas nunca deveres.

Mas está ai no Congresso Nacional uma PL-Projeto de Lei que pune quem discrimina homossexuais. Acredito que qualquer ato de discriminação contra o ser humano, as suas escolhas, o seu modo de ser e o que ele é desde que nasceu deve ser punido.

Eu não conheço essa PL, não sei suas especificações, e até que ponto vai punir mesmo.

Uma pergunta que faço é se piada de viado, bicha serão punidas? Estas são feitas todos os dias, inclusive pela tv. Vão punir as grandes emissoras e seus humoristas que fazem piadas sobre gays?

E olha que esse tipo de piada ajuda a aumentar a discriminação. Então deveria ser punida.

Hoje lendo o Estadão Online, encontrei um texto interessante sobre a PL  que pune a Discriminação Contra os Homossexuais.

Sou carioca, mas gosto muito dos jornais paulistas pelo conteúdo.

O texto “Ditadura Gay” escrito por Antonio Prata, cronista do Estadão, é bem interessante. Vou fazer um recorte deste parágrafo só para ilustrar.

“Uma senhora chamada Rosemeire, por exemplo, expondo num blog seu temor de que a lei seja aprovada, disse que vivíamos “O início da Ditadura Gay no mundo!”. Pelo que entendi, Rosemeire acredita que está em curso uma batalha global, travada entre héteros e homossexuais, pela hegemonia na Terra. Hoje, os héteros estão vencendo, mas é só porque têm amparo legal para chamar os gays de viadinhos, as lésbicas de sapatonas e rir das piadas do Juca Chaves. No momento em que passarem a punir quem ofender pessoas que namoram pessoas do mesmo sexo, elas perceberão que chegou a hora, sairão todas correndo da The Week e tomarão o poder.”

Continuem lendo mais em “Ditadura Gay“.

O debate está aberto nos comentários.

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Post com cena de final feliz

Estava aqui no youtube ai revi essa cena. A primeira é o meu sonho rs.  Claro não seria explicito, seria mais comedido.

Compartilho com vocês.

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Na verdade amava meu amigo

Post do Luzão que coordena o chat do Dentro do Armário.

Olá leitores do Dentro do Armário

É o meu primeiro post como colaborador..espero que eu seja  claro no que tenho a dizer

Chega de enrolação.. pois bem…

Eu sou bissexual e tenho somente 4 pessoas que sabem de minha opção, sendo elas meus melhores amigos…até ai tudo bem, normal até demais…

Mas o que me acontece é que um desses meus melhores amigos, do qual eu sou bastante próximo, conheço ele há 8 anos, estudávamos juntos, éramos inseparáveis, mexe comigo. O que mais me fazia ficar doido era  as brincadeiras que ele tinha de imitar gay, de dar em cima de mim, mas isso todo homem hetero faz, fazendo com que eu relevasse.

Teve um período que ficamos afastado pelo fato de estar morando em outro estado e passamos 2 anos sem nos vermos e só nos falávamos pelo MSN, e nas conversas do MSN ele sempre fazia suas brincadeiras imitando gay e etc. A saudade aumentava sempre e eu dedicava uma hora do meu dia para enviar mensagem de texto no celular dele, e ele ficava muito feliz com isso, passei 10 meses enviando mensagem de texto para o celular dele todo dia.

Finalmente ele voltou a minha cidade, mais uma vez éramos inseparáveis, mas ele ficou pouco tempo já que eram as férias dele.

Mas depois ele veio definitivamente voltar a morar na minha cidade, nos primeiros meses a gente se via todos os dias, tudo o que ele me pedia eu conseguia pra ele, vários presentes dei a ele, mas depois que eu comecei a namorar com uma menina ele começo a se afastar,d epois eu terminei com a menina e ele passou a trabalhar muito e a gente só se via nos finais de semana  e ele conheceu novos amigos.

As vezes pela falta de tempo dele, ele só ia no final de semana na minha casa, agora não vai mais na minha casa, sai todo final de semana com os seus novos amigos, até pensei que ele estava próximo dos novos amigos pelo fato de eles terem carro e eu não, mas ele não é desse tipo.

Acabou que me dediquei  100% a ele, e simplesmente ele não percebe tudo que fiz por ele.

O que é mais ruim é que ele é hetero e ele sabe de minha opção, de iniíio fiz tudo por ele pela amizade, e percebo que fiz realmente por amar ele mais que amigo.

Agora ele nem liga mais pra mim, tem novos amigos, percebo que perdi meu tempo fazendo tudo por ele, e o mesmo não percebe o quanto gosto dele, pode ser que se ele percebesse o quanto é grande o meu prezar pela pessoa dele eu tentaria transformar esse amor  impossível em um sentimento fraterno…

Não sei mais o que fazer, esta na cara que sou apaixonado pelo meu melhor amigo hetero, e ele não lembra mais de mim, queria esquecê-lo mas sei que não dá, não queria perdê-lo pra outros novos amigos

Mas as vezes creio que as pessoas vem e vão, é como ele sempre dizia “o mundo dá voltas” pode ser que ele volte ou não, mas queria uma maneira de conseguir me sentir bem.

Fica aberta a sua opinião leitor.

A minha sugestão de música neste post é “Please don´t leave me” da Pink


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Contando para o amigo

Essa semana aconteceu uma parada que me fez tomar uma atitude.

Fui a praia com dois amigos, ambos são meus amigos há 6 anos. Porém, um deles sabe que sou homo e o outro não. O que não sabia sempre quis me arrumar namorada, ai fica pressionando quando saimos “por arruma namorada”, “olha que gostasa”, etc.

Ele é gente boa. Gosto muito dele como irmãozão.

Pois bem, na praia estavamos caminhando e tinha muita mulher bonita, quando a isso não tem problema, não vejo problema em olhar, achar que a garota é gostosa, mas dai a eu pegar, não é a minha. Não tenho nojo como muitos tem. Porém não me atrai.

Ele toda hora falava, olha lá … que gostosa, e tal…

Ai fiquei com aquilo na cabeça, pois cada vez que saimos é um drama, porque ele é daqueles que pressiona demais. Então essa semana fomos estudar juntos e quando estavamos saindo do meu apartamento, chamei ele e falei que queria conversar algo para que nossa relação de amizade continuasse seguindo bem.

Ele ficou meio assustado e apreenssivo.

Minha maior preocupação com ele é que o mesmo é totalmente certinho. demais. Não que ser gay seja errado, não o é. Mas sei lá, os padrões do cara são muito rigidos, então fiquei com medo de na pior das hipóteses chocá-lo. Pois as vezes acho ele também inocente demais.

Minha preocupação não era o que ele ia achar, mas ele ficar tentando me catequisar a ser hetero.

Ai comecei a conversar sobre o dia da praia, e os acontecimentos dos últimos 6 anos.  Também falei que estava me fazendo mal as pressões.  Falei de uma vez que ele me encontrou na rua com um leke, e perguntei o que ele achou da pessoa, ele falou que normal, ai contei que tive algo com o cara e finalmente acabei contato para ele tudo.

Fiquei muito surpreso, pois ele falou, que não tinha problema algum eu ser como sou, e que eu sempre o respeitei e tratei com muita amizade. Então não se importava.

Pelo menos, não vou ser mais pressionado. No final o drama que eu estava fazendo, não era nada daquillo. Era mais fácil do que eu imaginava.

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Namoro, quando termina e quando começa – part III

Essa série de post está rendendo assunto. Então após ter me atrasado com o post da semana passada, aqui estamos nós, com mais uma série “Namoro, quando termina e quando começa”.

Já falamos das inseguranças, do ciume, do sexo, e outros assuntos no namoro. Nesse post de hoje vou abordar o que o leitor Oliver nos comenta, sobre dois caras que se relacionavam, mas um deles toda vez que encontrava o outro queria sexo, mas chegou uma hora que um deles, não tava afim de sexo toda hora.

Isso é complicadissimo, pois tem gays que acha que namorar gira em torno de um “pinto” ou melhor penis. Isso que me deixa bolado no mundo gay, girar uma relação a base de sexo, claro, tem suas excessões. Mas a grande maioria só dar valor ao corpo e ao ato sexual, se esquecendo que tem muita parada tão prazerosa quanto sexo.

Tem gente que acha que o parceiro, namorado é um objeto sexual, dai muitos namoros fracassam, porque não tem algo a mais a oferecer do quer encontro sexuais. Fica parecendo contratação de prostituto(a).

Então, o legal , é saber até onde vai o limite de cada um, que nem toda horas estamos afim de sexo, sexo… Tudo tem hora. E as vezes feito e cobrado demais estressa.

O outro ponto que também vou abordar hoje, eu ouvi ou melhor li no msn de uma quando ele me falava que estava puto porque o namorado dele estava tratando meio indiferente, as vezes se estressava, ai perguntei “ele está com algum problema” e o leke me disse “sim, no trabalho”. Ai aconselhei a ele que o desse apoio, fosse mais compreenssivo, ai ele falou “eu não, ele é que tem que me tratar bem”.

Ai fica dificil pra caramba, pois relacionamento um é o pilar do outro. Quando um só quer receber e nada de apoiar, ai o relacionamento vai por água abaixo. Relacionamento tem que ter como ponto de partida, diálogo, compreensão, ajuda mutua, e não ações unilaterais.

O conselho aqui é diálogo e união.

O Dudu, um outro leitor, trouxe outro assunto para abordarmos no namoro.  Ele me perguntou se escrever uma carta para o namorado com juras, assustava. Ai respondi, depende. Cada caso é um caso. Claro que enviar uma carta é algo bem serio, indica compromissos que você assume com a pessoas e que também esteja cobrando. No caso dele, já estão até usando alianças. receber carta, enviar poemas, é muito legal.

Eu me amarro, mas por experiência própria, analise mais o seu namorado, veja o quanto ele esta seguro, o quanto ele é flexível, e estará disposto a aceitar certas palavras com facilidade. Há pessoas que são inseguras, na verdade todos nós somos. Então vamos com calma, aos poucos. Para não assustar.

Escrevi demais hoje rs. Deixo agora com você e os comentários. Há semana que vem teremos a parte final dessa série que aborda o namoro.

Hoje a música foi surgerida pelo leitor Matheus de SP. Ouçam “Grande Hotel” com o Kid Abelha.

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Parada Gay Rio e a Política

Acho, ou melhor acredito que tem coisas que não devem se misturar com politicagem. Religião, futebol e modo de ser de grupos não devem ser ferramenta política.

A pouco abri O Globo Online e vejo que o prefeito do Rio promete R$ 800 mil parada parada gay de 2010. Que lindo isso! Mas será que é porque ele gosta dos gays e se preocupa com eles, ou porque quer dar pão e circo. O Cabral, Governador do Rio está lá também, dizendo coisas lindas para os integrantes da parada.

Do jeito que temuma quantidade bastante alienado, devem estáo achando o prefeito e o governador do Rio bastante gente boa.

A parada certamente é algo alegre, mas está virando um carnaval. Nada contra a festa, devem aproveitar e fazer da parada um evento, mas dai a ficarem na mão de politicagem é muito triste isso.

devem nos ver como coisas exoticas, atração de circo. Mas no dia-a-dia será que são bastante generosos com os gays, será que já brigaram para garantir os direitos dos homossexuais? Talvez não.

Será que a política de segurança do governo do Rio também não vitima os gays, já que fazem parte da população? Será que os governos municipal e estadual do Rio estão cumprindo com suas políticas de combate ao preconceito contra os gays? Será que estão trabalhando nos projetos de apoio a travestis e homossexuais? Será que estão disponibilizando os coqueteis anti aids nos postos de saúdes e Upas? Como devem está os programas educativos de divulgação de como se previne doenças sexualmente transmissíveis? Será que tem programas de apoio dos servidores publicos homo em suas gestões?

Muitas perguntas…

Espero que tenhamos mais consciência e não nos deixemos ser levados como atrações de circo.

Fiquem com “Admirável Gado Novo” do pensador Zé Ramalho.

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