Cotas para gay. SOU CONTRA

Isso mesmo, SOU CONTRA cotas para gay.

Temos que parar com essa idéia de que nós gays/homos somos coitadinhos. Nós não somos incapazes, nem coitadinhos. Não precisamos de cotas de trabalho.

Essa idéia de cotas de trabalho, é mais uma sem pé, nem cabeça vinda de alguns ativistas gays que parecem não saber a realidade dos gays, e ficam querendo criar cifre aonde não existe.

Concordo que os gay são discriminado no seu modo de ser, mas no trabalho discordo, pode até ter um caso, ali ou aqui. Mas na sua maioria os gays ocupam posições melhores que muitos heteros. Conheço gays que são diretores de grandes empresas, que trabalham no escalão do meio. Conheço gay que são até pedreiro, uma profissão mais masculinizada. E eles desempenham suas funções com competência, capacidade e perfeição.

Por serem mais cuidadosos nos cargos que exercem, e mais aplicados nas funções chegam ao todo muito mais rápido que heteros e mulheres.

Mas essa idéia de cotas está sendo discutida em um Evento GLBT no Rio. É mais uma daquelas coisas ridículas vindas não sei de onde. Uma pessoa deve ser contratada para um cargo pela sua competência, e não por que tem direito a uma cota.

Trabalho é trabalho, e o que deve determinar quem deve ser contratado é basicamente esses fatores: profissionalismo, COMPETÊNCIA e formação. E não uma cota.

Esses ativistas gays que pregam uma coisa dessas deveriam ser mais realistas, são os mesmo que pregam a tal DIVERSIDADE, mas que não enxergam a diversidade do meio.

Nós gays/homo não queremos que a sociedade tenha pena de nós, ou nos achem coitadinhos. Nós não somos! Somos competentes, estamos no mercado de trabalho. E disputamos os cargos como qualquer cidadão com o mesmo nível de formação.

Essas idéias, infelizmente só vem a fazer com que a sociedade tenha mais preconceito e raiva dos gays. Mas fazer o que, esses ativistas são míopes. É muita falta do que fazer e panela para ariar.

Está é a nossa bronca!!

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Série: Se assumir gay ou não – Parte 1

Tem rendido bastante nos debates aqui no blog, o assunto se assumir gay ou não. Alguns dos leitores dizem quem este deve ser um processo, outros, são a favor que de a pessoa se assuma logo.

Para tentar analisar, debater e traz luz ao assunto que é complexo, pois é um processo, não é assim tão fácil, e tem muitas variáveis, é que o Dentro do Armário vai fazer um série de posts sobre o assunto.

Bem, quero começar aqui dizendo que se assumir é um processo, não deve ocorrer do dia para noite, tanto a pessoa que se assumi gay deve está preparada para o fato, quanto as pessoas que vão saber que você é gay, devem ser preparadas. Pois nem todo mundo, está pronto para ouvir tal afirmação “sou gay”. Inclusive a pessoa que é. Pois o processo de se assumir gay, começa primeiramente pela aceitação pessoal, processos internos de estima e psicológicos em geral.

Para iniciar essa série de posts, vou relatar como foram as duas primeiras experiências minhas, ao me assumir para duas pessoas, notem que uma foi natural e a outra foi forçada.

Quando eu resolvi me assumir para meu melhor amigo da época, pois eramos amigos desde os 5 anos de idade, eu estava passando pela fase de paixão, eu estava amando um cara pela primeira vez, e esse meu amigo hetero acompanhava meus diálogos, mas sem entender bem o que rolava, até que um dia eu contei que aquele cara que eu falava ao telefone, era o cara que eu gostava.

Meu amigo hetero aceitou numa boa, falou “eu te conheço a mais de 19 anos, sei como você é, como se comporta, seu carater. Então, nada vai mudar, não me importo se você é gay ou não”

Esse caso relatado acima, diriamos que é uma situação tranquila para se assumir. Mas não levem ao pé da letra isso, pois não é porque seu amigo está ao seu lado a anos, que ele vá ter a mesma reação de aceitação do meu amigo. Cada caso é um caso.

A segunda história remete ao tempo em que eu dividia apartamento, eu morava com quatro heteros, mas não participava minha vida externa a eles, primeiro porque tinhamos divergências quanto a vários pontos de vistas de mundo, segundo porque os caras pegavam pesado sobre qualquer tema.

Uma noite eu estava conversando via telefone com outro rapaz gay, mas não sabia que um dos moradores do meu apartamento estava atrás de uma porta ouvindo minha conversa. Depois que encerrei o telefonema, meu quarto foi invadido por um deles, que me indagava, para eu contar logo, que tinha algo errado na minha pessoa, e que ele tinha ouvido a conversa. Então fui coagido a conta que sou gay. Ele falou que eu deveria contar para um outro colega de apartamento. E fui levado a fazer isso no dia seguinte. Quando comecei a contar, o cara ficou branco, mais branco que já era, ficou estático e disse “você não é” “não acredito”. Em seguida abriu os arquivos do computador dele, e me mostrou várias fotos de mulher pelada. Pegou a revista Playboy e disse “impossível você não gostar disso!”

Os anos seguintes convivendo com esses caras foram o inferno, piadas, eles contavam a todo mundo que entrava no apartamento sobre eu ser gay, e virei uma atração exótica. Fui proibido de trazer amigos meus no apartamento e tudo mais.

A primeira história aconteceu há 12 anos. A segunda há 10 anos.

Analisem bem e vejam que isso não é uma coisa fácil, não é como se ir ao mercado e pegar um produto na prateleira, não é como se estalar um dedo, e nem é um conto de fadas pintados por muito ativista gay.

Se assumir é um processo e depende das váriaveis internas da pessoas e das outras pessoas que vão saber que você é gay. Nem todo mundo está preparado, e isso também não deve ser compartilhado com pessoas que não são importantes ou tem significado na sua vida.

Semana que vem continuamos com mais um post da série ” Se assumir gay ou não”.

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Segurar a mão de um gay não lhe transforma em gay

O post de hoje é inspirado em preconceito e insegurança.

Bem, tenho um amigo hetero, e por um papo que tivemos acabou sabendo que sou homossexual. Dai tudo bem, ele até ouve bastante o que tenho a contar, fica interessado em saber, e conversamos coisas que normalmente não falaria com outros homossexuais, dos poucos que tenho amizade.

Mas um fato me chamou atenção ontem quando estavamos nos esticando numas barras na rua. Ele estava com dificuldades de realizar o exercício e eu me propus a ajudar, só que ele falou “não me toque”. Ai perguntei a ele se estava com medo, ele me respondeu “não, mas, você é homossexual”.

Ai retruquei, e contei que no dia anterior  eu estava na praia fazendo slackline, e segurei a mão de dois amigos meus heteros para ajudar na travessia e não teve nada demais.

Ai ele disse, “é porque eles não sabem de você”.

Respondi: “tenho amigos que sabem e que são extremamente heteros, e que me abraçam, seguram a minha mão, e não há nada de errado nisso”.

Fiquei meio sentido com a situação.

Isso me faz recordar uma pesquisa sobre a aceitação dos homossexuais em profissões, na qual muita gente dizia que não queria ser servido por um medico gay, ou um policial gay. É o preconceito e a ignorância reinando no Brasil.

Mas isso me faz a escrever esse post, para dizer:

– Abraçar um amigo gay não vai ter passar nenhuma doença;

– Segurar a mão de um amigo gay não vai lhe transformar em gay;

–  O ato de segurar a mão de uma pessoa homossexual não implica em contato sexual algum e/ou de segundas intenções;

– Não é porque você é um homem que vá me interessar, nem todos os homens me interessam. Assim, como para um hetero inteligente, nem todas as mulheres vão o interessar.

Vivemos numa sociedade machista e burra, onde as pessoas inventam esses dogmas infantis, ou por puro preconceito ou por medo talvez se serem o que não são.

Sorte que os outros 99% dos amigos que sabem de mim, me abraçam, querem está comigo, apertam minha mão, e até tiram a roupa na minha frente. Esses atos não implicam e não influenciam de forma alguma no modo que uma pessoa é.

Mas digo aqui, parte desse preconceito é gerado pela ignorância da nossa sociedade, e advem de nós mesmos homossexuais, pelos atos de alguns todos pagamos, e a sociedade passa a nos olhar como safados ou serem puramente de sexo, por causa de conceituações burras tanto de heteros quanto de gays.

Assistam o melhor comercial contra o preconceito.

Só queremos respeito e mais nada.

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